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Não vou desistir de lutar

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Desistir é fácil, mas um bom soldado continua a lutar mesmo ferido.

Meu nome é Patrícia Gagulich Do Amaral Souza, aos 26 anos de idade, grávida de 7 meses da minha caçula, tive o primeiro sinal da doença, que foi uma grande e forte dor na barriga e não deu tempo de chegar em casa.

Depois que nasceu minha filha, comecei a passar por vários médicos e a fazer vários exames… um ano de muito sofrimento tanto pela dor e pelos exames, até chegar a um diagnóstico de retocolite ulcerativa em 1996. Comecei a usar sulfassalazina de 500mg e o Asalit supositório. Fiz um tempo de tratamento, depois relaxei com o tratamento após o falecimento do pai de minhas filhas. Me entreguei as bebidas, mas parei tem uns 5 anos.

Em dezembro de 2016 começaram as crises, nunca fiquei internada… em 2017 foi um sofrimento porque a crise veio me detonando. Eu fiquei com uma barriga enorme, muitas dores, sangrava muito e o muco escorria pela minhas pernas, vivia indo pro UPA, ficava internada e isso durou até 2018.

Em 2019, já com 47 anos, em janeiro, fui pro hospital das clínicas, consultei na emergência e me mandaram para o proctologista. Aí começou o terror de novo, fiz vários exames, 2 colonoscopia em um mês. Meu intestino tinha vários pólipos, parecia igual cachos de uva, na biópsia dava uma doença inflamatória inespecífica.

Fui internada no dia 17 de julho e operada no dia 5 de agosto. Tirou 50% do meu intestino. Fui parar na UTI e depois pro quarto, foi uma cirurgia aberta; tem 5 meses de operada e ainda estou de repouso.

Hoje tomo 5 comprimidos de sulfassalazina, manhã e noite de 500mg cada, uso mesalazina supositório um a noite, faço uso de azatioprina que uso 4 comprimidos uma vez ao dia. Fora os remédios pra dor, ansiedade e pra dormir, omeprazol e diazepan 10 mg.

Quando pensei agora vou viver melhor… há 2 meses sinto dores fortes nas articulações, pernas, pés e mãos, muita dor no quadril, mal consigo ficar sentada ou em pé. Não consigo fazer os afazeres de casa, barriga inchada de novo. Sinto muito desânimo, sensação de desmaio, enjoos a ponto de vomitar… só fico deitada. Penso em desistir, mas tenho que confiar em Deus.

Desistir é fácil, mas um bom soldado continua a lutar mesmo ferido.

Não sei o que vai acontecer daqui pra frente, até pq o dia do amanhã a Deus pertence, mas sei o quanto tenho chorado muito, me sentindo uma inválida. Não tenho ânimo pra nada. Não sei se é normal tudo isso, mas agora sei que não era retocolite, o diagnóstico é doença do Crohn. Sinto muita dor e medo de ir pra o hospital e ser internada de novo, mais mesmo assim contínuo a lutar, desistir nunca.

É um sofrimento mas tudo isso um dia vai acabar. Tem pessoas que acham frescura minha, que invento doença, pessoas da própria família nem quer saber como estou ou se preciso de algo. Na minha vida é Deus eu e meu marido. Não posso contar com ninguém. Triste, mas não sabem o quanto sofremos… só Deus sabe. Que Deus possa ter misericórdia de nós! Que Deus nos abençoe e nos de força para não desistirmos!

Meu nome é Patricia, moro em Piúma/ES, tenho 48 anos, tenho doença de Crohn e trabalho em casa, sou do lar. Meu perfil no Facebook – @patricia.gaugulich e no Instagram – @patricia_souzanatalinosouza.

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