Blog Oficial Alemdii

Barreiras ao acesso

Compartilhe essa publicação

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Barreiras enfrentadas pelos pacientes com doenças crônicas impossibilitam o acesso e continuidade do tratamento

Os pacientes com doenças crônicas necessitam de acompanhamento constante, porém a realidade de muitos pacientes esbarra em barreiras geográficas que impossibilitam sua locomoção, o acesso aos serviços de saúde e, por consequência, restringem as possibilidades da adesão terapêutica.

O acesso é apresentado como um dos elementos do sistema de saúde, dentre aqueles ligados à organização dos processos de trabalho, que se refere à entrada nele, recebimento de cuidados subsequentes que garantam a continuidade do tratamento, sendo a garantia de acesso resolutivo, em tempo oportuno e com qualidade, às ações e serviços o maior desafio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma das grandes dificuldades, que inclusive eu conheci de perto como voluntária da ALEMDII – Associação do Leste Mineiro de Doenças Inflamatórias Intestinais, é a distância entre o domicílio e o local disponível para consultas, exames e tratamento. A presidente da associação, Júlia Assis, já compartilhou algumas vezes a sua rotina tendo que se deslocar por 8 horas de ônibus para a realização de exames e/ou consultas. Ela mora em Caratinga/MG. Essa é a realidade de muitos pacientes de cidades do interior do Brasil o que pode desestimular a continuação do tratamento.

Aproveito para convidá-los a ler a nova edição da revista ABCD em Foco que entrevistou a Júlia Assis e a Natália Passos, de Brasileira no Piauí, ambas contam sobre a difícil rotina para manterem o tratamento em dia. O link é esse aqui:https://abcd.org.br/wp-content/uploads/2019/07/ED_67.pdf

Esses pacientes carregam apenas os anseios e a esperança de conseguir um atendimento diferenciado e humanizado, o que contraria as evidências científicas as quais sugerem que pacientes com condições crônicas obtém melhor resultado clínico quando recebem tratamento efetivo dentro de um sistema integrado de cuidado, o que inclui o suporte ao autocuidado e acompanhamento regular; os princípios do Modelo de Cuidado Crônico; e as diretrizes da Política Nacional de Humanizaçao.

O empoderamento aparece como peça-chave na promoção da saúde desde a Carta de Ottawa em 1986, entendido como processo de capacitação dos indivíduos e comunidades para assumirem maior controle sobre os fatores pessoais, socioeconômicos e ambientais que afetam a saúde. Está relacionado também com a equidade, as condições reais que as pessoas têm a seu favor para obterem condições de vida saudável, a comunicação e a participação social.

Como derrubar as barreira?

Essa é uma questão que precisa em grande parte de ações efetivas do sistema de saúde. Melhorar o acesso, por exemplo, já seria uma ação. Outro exemplo, seria melhoria do diálogo entre o profissional da saúde e o paciente. Gestores buscando ouvir as necessidades dos usuários, visando estabelecer compromissos e projetos para a melhoria das condições do acesso dessa população aos serviços locais de saúde. Vejam que mais uma vez, o juntos podemos mais é o caminho.

Por hoje é só pessoal! =) Fiquem ligados que o assunto não terminou! Quinta que vem tem mais!

Fonte: Taddeo OS, Gomes KWL, Caprara A, Gomes AMA, Oliveira GC, Moreira TMM Moreira. Acesso, prática educativa e empoderamento de pacientes com doenças crônicas. Cien Saude Colet 2012; 17(11):2923-2930. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n11/v17n11a08.pdf>. Acesso em 16 de julho de 2019

Tradução »

Doe sua história

Cadastre-se

E fique por dentro de nossas novidades!

[sibwp_form id=2]

Nós siga nas redes sociais e curta a página.

Área do usuário

Não possui uma conta?
Clique em registrar para se cadastrar.