Lançamento do livro “Medicamentos Biossimilares – O estado da Arte” em Portugal
Trata-se de um projeto conjunto da Escola Nacional de Saúde Pública e da Sandoz, que pretende responder a diversas questões e perspetivas a propósito dos biossimilares e despertar o interesse dos profissionais e dos decisores em saúde “pelo conhecimento destes medicamentos e intensificação da sua utilização”.
Qual o limite para a inovação?
Esse foi o nome dado ao simpósio organizado com o intuito de esclarecer dúvidas sobre biossimilares. No âmbito deste encontro, que decorreu no dia 25 de janeiro, foi lançado o livro “Medicamentos Biossimilares – O estado da arte”, que contou com a coordenação do Prof. Doutor João Gonçalves, professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL), e com o prefácio do antigo ministro da Saúde, Prof. Doutor António Correia de Campos.
O Prof. Doutor João Gonçalves considerou que os biossimilares têm aspectos muito importantes e apontou a qualidade como o primeiro.
“Por vezes ouvem-se questões anedóticas, mas também outras relevantes”, referiu e frisou que é fundamental desmistificar alguns mitos.
O investigador do iMed da FFUL focou o baixo custo destes fármacos e a redução que acarreta na despesa pública, porém disse que é essencial discutir a própria terapêutica biológica.
Organizado pela Sandoz, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), o simpósio reuniu preletores nacionais e internacionais, assim como especialistas do setor, representantes de associações de pacientes, organizações que atuam na área da farmácia e companhias farmacêuticas.
Depois de falarem os dois representantes das promotoras do evento, Prof. Doutor João Pereira da ENSP e Dr. Tiago Bartolomeu da Sandoz, tomou a palavra o Prof. Doutor Martin Schiestl, chief science officer da Sandoz Biopharmaceuticals, sobre o conceito e o desenvolvimento dos medicamentos biossimilares. O Prof. Doutor Tore k. Kvien, professor de Reumatologia na University of Oslo e head of the Department of Rheumatology at Diakonhjemmet Hospital, Oslo, deu a perspetiva escandinava do tratamento de doenças reumáticas com biossimilares.
Sobre a regulação destes fármacos falou o Prof. Doutor Helder Mota Filipe, Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa, sendo que também decorreu um debate. Como integrou o Infarmed em 2005, o Prof. Doutor Helder Mota Filipe acompanhou todo o processo até ao momento em que os biossimilares começaram a ser usados, em 2006, tendo a União Europeia sido pioneira no desenvolvimento de requisitos regulamentares.
“Há a ideia de que sendo medicamentos mais baratos têm exigências menores. É falsa, pois são aprovados de acordo com os mesmos padrões que os biológicos originadores”, salientou.
Fontes:
ENSP – Universidade Nova de Lisboa
Newsfarma Portugal
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