Evite que o estresse prejudique sua qualidade de vida
O estresse pode ser causado por condições desfavoráveis, sejam elas do ambiente profissional, familiar ou social, podem levar a um grau “negativo” de estresse, que desequilibra todo o organismo humano. Além disso, compromete a qualidade de vida e a saúde física e emocional, podendo gerar insônia, cansaço, dor de cabeça, tristeza e irritabilidade, dificuldade em se concentrar e falhas na memória, perda ou ganho de peso, insatisfação constante e isolamento social, má digestão, baixa imunidade.
Tipos de estresse:
1. Agudo: é mais intenso e curto, sendo causado normalmente por situações traumáticas, mas passageiras, como a depressão na morte de um parente.
2. Crônico: afeta a maioria das pessoas, sendo constante no dia a dia, mas de uma forma mais suave.
A evolução do estresse se dá em três fases:
1. Fase de Alerta: ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor.
Sintomas: Mãos e/ou pés frios; boca seca; dor no estômago; suor; tensão e dor muscular, por exemplo, na região dos ombros; aperto na mandíbula/ranger os dentes ou roer unhas/ponta da caneta; diarreia passageira; insônia; batimentos cardíacos acelerados; respiração ofegante; aumento súbito e passageiro da pressão sanguínea; agitação.
2. Fase de Resistência: o corpo tenta voltar ao seu equilíbrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou eliminá-lo.
Sintomas: Problemas com a memória; mal-estar generalizado; formigamento nas extremidades (mãos e/ou pés); sensação de desgaste físico constante; mudança no apetite; aparecimento de problemas de pele; hipertensão arterial; cansaço constante; gastrite prolongada; tontura; sensibilidade emotiva excessiva; obsessão com o agente estressor; irritabilidade excessiva; desejo sexual diminuído.
3.Fase de Exaustão: nessa fase podem surgem diversos comprometimentos físicos em forma de doença. Diarreias frequentes; dificuldades sexuais; formigamento nas extremidades; insônia; tiques nervosos; hipertensão arterial confirmada; problemas de pele prolongados; mudança extrema de apetite; batimentos cardíacos acelerados; tontura frequente; úlcera; impossibilidade de trabalhar; pesadelos; apatia; cansaço excessivo; irritabilidade; angústia; hipersensibilidade emotiva; perda do senso de humor.
Prevenção e controle
Alimentação: durante o processo de estresse, o organismo perde muitas vitaminas e nutrientes, portanto, para repor essa perda é recomendado comer muitas verduras e frutas, pois são ricas em vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e manganês. Brócolis, chicória, acelga e alface são ricas nesses nutrientes. O cálcio pode ser reposto com leite e seus derivados.
Atividade Física: qualquer atividade física proporciona benefícios ao organismo, melhorando as funções cardiovasculares e respiratórias, ajudando no condicionamento físico e induzindo a produção de substâncias naturalmente relaxantes e analgésicas, como a endorfina.
Atendimento
No período de 2014-2018 foram realizadas no Sistema Único de Saúde 132.663 consultas ambulatórias em decorrência de quadros associados ao estresse e 1.661 internações.
A assistência a pessoas com reação aguda ao estresse, estado de estresse pós-traumático e transtorno de adaptação é prestada nas Unidades de Saúde da Família, CAPS e Ambulatórios especializados
Fonte: Gabriela Rocha, com edição do Blog da Saúde