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Ministério da Saúde suspende fabricação de 19 medicamentos

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Suspensão pode afetar mais de 30 milhões de pacientes no País

Nas últimas três semanas o Ministério da Saúde rompeu contratos firmados com laboratórios de produção de remédios que eram distribuídos gratuitamente para a população. São 19 medicamentos no total, eles deixarão de ser entregues pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Mais de 30 milhões de pacientes dependem desses tratamentos.

Veja abaixo a lista dos remédios que terão distribuição gratuita interrompida

  1. Adalimumabe, Solução Injetável (40mg/0,8mL), produzido por TECPAR
  2. Adalimumabe, Solução Injetável (40mg/0,8mL), produzido por Butantan
  3. Bevacizumabe, Solução injetável (25mg/mL), produzido por TECPAR
  4. Etanercepte, Solução injetável (25mg; 50mg), produzido por TECPAR
  5. Everolimo, Comprimido (0,5mg; 0,75mg; 1mg), produzido por Farmanguinhos
  6. Gosserrelina, Implante Subcutâneo (3,6mg; 10,8mg), produzido por FURP
  7. Infliximabe, Pó para solução injetável frasco com 10mL (100mg), produzido por TECPAR
  8. Insulina (NPH e Regular), Suspensão injetável (100 UI/mL), produzido por FUNED
  9. Leuprorrelina, Pó para suspensão injetável (3,75mg; 11,25mg), produzido por FURP
  10. Rituximabe, Solução injetável frasco com 50mL (10mg/mL), produzido por TECPAR
  11. Sofosbuvir, Comprimido revestido (400mg), produzido por Farmanguinhos
  12. Trastuzumabe, Pó para solução injetável (150mg; 440mg), produzido por Butantan
  13. Cabergolina, Comprimido (0,5mg), produzido por Bahiafarma Farmanguinhos
  14. Insulina (NPH e Regular), Suspensão injetável (100 UI/mL), produzido por Bahiafarma
  15. Pramipexol, Comprimido (0,125mg; 0,25mg; 1mg), produzido por Farmanguinhos
  16. Sevelâmer, Comprimido (800mg), produzido por Bahiafarma Farmanguinhos
  17. Trastuzumabe, Pó para solução injetável (150mg), produzido por TECPAR
  18. Vacina Tetraviral, Pó para solução injetável, produzido por Bio-manguinhos
  19. Alfataliglicerase, Pó para solução injetável (200 U), produzido por Bio-manguinhos

Estes laboratórios são públicos e federais; entre eles estão Biomanguinhos, Butantã, Bahiafarma, Tecpar, Farmanguinhos e Furp. Eles fabricam os remédios como parte de uma parceria com o ministério e fornecem os fármacos a preços 30% menores do que os do mercado.

Associações que representam os laboratórios públicos falam em perda anual de ao menos R$ 1 bilhão para o setor e risco de desabastecimento.

Ainda segundo o Estado de S. Paulo, o Ministério da Saúde negou que os contratos tenham sido interrompidos, em resposta ao jornal, a pasta afirmou que se trata de um “ato de suspensão” e que, por isso tem efeito por um “período transitório”. O presidente da Bahiafarma e da Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil (Alfob), Ronaldo Dias, disse ao Estadão, no entanto, que os laboratórios já estão tratando as parcerias como suspensas.

– Os ofícios dizem que temos direito de resposta, mas que a parceria acabou. Nunca os laboratórios foram pegos de surpresa dessa forma unilateral. Não há precedentes – disse ao jornal.

Fonte: O Globo

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