A devota Christy passa por uma crise de fé depois que sua filha é diagnosticada com uma doença terminal.
Ontem foi exibido no Cinema Especial da Globo, o filme Milagres do Paraíso, um filme muito comentado por pessoas com doenças crônicas, em especial, doenças inflamatórias intestinais, pois a personagem central do filme passa por graves problemas digestivos e dificuldade de diagnóstico.
“Milagres do Paraíso” é uma adaptação do livro escrito pela própria Christy Beam, mãe de Anna e personagem central do filme.
Christy (Jennifer Garner) e Kevin Beam (Martin Henderson) são pais de Abbie (Brighton Sharbino), Annabel (Kylie Rogers) e Adelynn (Courtney Fansler). A família vive em uma confortável casa, com cinco cães, e acabaram de abrir uma clínica veterinária. O novo negócio familiar os obriga a hipotecar a residência e cortar gastos. Adeptos ao Cristianismo, vão com frequência à igreja. Em um dia, Annabel começa a sentir fortes dores na região do abdômen e após muitos exames, é constatado que a garota possui um grave problema digestivo. Essa situação, faz com que Christy busque alternativas para salvar a vida da filha, ao mesmo tempo em que se afasta cada vez mais de sua crença em Deus.
Milagres do Paraíso Título Original: Miracles From Heaven
País de Origem: Estados Unidos
Ano de Produção: 2016
Diretor: Patricia Riggen Elenco: Jennifer Garner, Kylie Rogers, Martin Henderson, Queen Latifah
Gênero: Drama
Fonte: Entretenimento BOL
Comment on "Filme Milagres do Paraíso"
Victoria Tolsá
Muito lindo o filme… O roteiro é previamente conhecido por três motivos: o nome do longa, o trailer que fornece um spoiler gigantesco (na hipótese de fingir desconhecer o final) e, é claro, a previsibilidade praticamente inerente ao subgênero. Impossível uma estrutura narratológica mais clássica, de 3 atos: um primeiro momento de fé aparentemente inabalável da família perfeita, um segundo período de questionamentos religiosos em razão do drama sofrido e, por fim, o desfecho já desenhado (retomando a fé). Tudo já sabido. Apesar de tudo que foi dito, o filme não é ruim. A interpretação de Jennifer Garnerr como Christy é uma das melhores da sua carreira (o que não significa muito). Vive a única personagem formada por camadas, e diversas facetas são exploradas, convencendo sempre com eficácia exemplar na alta carga dramática do papel. Também a infante Kylie Rogers vai bem, mostrando ter sido a escolha certa.
Alessandra de Souza
Que bom que gostou Victória! Um abraço!