A DII pode afetar a gravidez e o parto ou prejudicar o recém-nascido?
A maioria das mulheres grávidas com estas doenças, têm partos normais e bebês saudáveis na mesma proporção que as mulheres da população em geral. Porém, a probabilidade de existir um problema que afete a gravidez é maior numa mulher com doença de Crohn (DC) ou com retocolite ulcerativa (RCU) na fase ativa, que são doenças infamatórias intestinais. Nestas mulheres, o risco de parto prematuro ou aborto espontâneo é maior do que nas mulheres com doença inflamatória intestinal inativa.
Além da insegurança natural que toma conta de toda mulher que acaba de ter bebê, as mães portadoras de DII têm alguns medos extras. Passam por sua cabeça perguntas do tipo “será que eu vou poder amamentar tomando remédios fortes?” “Será que há perigo de eu passar os medicamentos para o bebê através do meu leite?” “Será que o meu leite vai prejudicar o bebê de alguma forma?” A aflição é grande, pois nessa hora não dá para esquecer o quanto são categóricas as campanhas a favor da amamentação: “O melhor leite é o leite materno”. A situação das mães que têm DC ou RCU, de fato, é bem mais delicada. Mas não é impossível amamentar, se alguns cuidados forem tomados.
É fundamental saber quais são os remédios mais adequados para essa fase, quais são aqueles sobre os quais não existem dados seguros quanto ao seu uso para lactantes, e quais são os contraindicados. É claro que o ideal seria a mãe não tomar remédio algum, mas, com essas precauções não há problema. Os pediatras costumam dar algumas orientações para as pacientes nestas condições, como tomar seu remédio logo após as mamadas. Se for preciso usar um medicamento mais forte por um curto período de tempo (cerca de dez dias), a mamentação tem que ser suspensa. Mas a mãe deve continuar tirando seu leite com a bombinha e jogá-lo fora para estimular a produção e poder continuar amamentando o bebê depois.
Fonte: Minha DII
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