Blog Oficial Alemdii

Campanha Maio Roxo da Sociedade Brasileira de Coloproctologia

Compartilhe essa publicação

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Maio Roxo conscientiza sobre doenças inflamatórias intestinais

Apesar de não ter causa comprovada, estima-se que as doenças inflamatórias intestinais (DII) estejam relacionadas aos chamados hábitos de vida ocidentais, como alto consumo de comidas gordurosas e produtos industrializados, além de fatores hereditários e imunológicos. No Brasil, as DII atingem 13,25 em cada 100 mil habitantes, sendo 53,83% de doença de Crohn e 46,16% de retocolite ulcerativa, segundo dados apresentados no I Congresso Brasileiro de Doenças Inflamatórias no Brasil (GEDIIB), realizado em abril, em Campinas.

Para conscientizar sobre o problema, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) realiza a campanha Maio Roxo.

No Portal da Coloproctologia e na página da Sociedade no Facebook , o público leigo obterá informações e dicas sobre a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Serão realizadas ainda ações de esclarecimento ao público em algumas cidades.

As DII atingem ambos os sexos, principalmente os jovens (entre 20 e 40 anos), podendo acarretar prejuízos no dia a dia do paciente. “Apesar de ainda não haver uma cura, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem permitir o controle e uma melhor qualidade de vida”, afirma o presidente da SBCP, Dr. Henrique Fillmann.
Entre os sintomas são comuns diarreia (com pus, muco ou sangue), cólicas, gases, fraqueza, perda de apetite e febre. Podem ocorrer ainda problemas oculares, articulares, cutâneos e no fígado.

Incidência

Em países desenvolvidos a incidência de DII está estabilizada, porém a sua prevalência continua aumentando. “Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, devido ao processo de ocidentalização e industrialização, estamos vivendo o que os países desenvolvidos viveram na década de 50, ou seja, um aumento da incidência de DII”, afirma a Dra. Gilmara Pandolfo, membro titular da SBCP.
No estado de São Paulo, a incidência é maior para a doença de Crohn (DC) do que para a retocolite ulcerativa (RCU). A prevalência é 53,05, sendo maior para a retocolite ulcerativa, com 28,5 em cada 100 mil habitantes, e 24,5 em cada 100 mil habitantes para Crohn. De acordo com a médica, esses dados, apresentados no GEDIIB, também podem refletir o perfil das DII no restante do país.

Doença de Crohn

A doença de Crohn é uma inflamação crônica que pode se manifestar em qualquer parte do tubo digestivo (da boca ao ânus), sendo mais comum no final do intestino delgado e do grosso. O tabagismo e o histórico familiar estão entre os fatores de risco da doença.
O diagnóstico é feito por meio da colonoscopia com biópsia. Outros exames como radiografia do abdome, tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames laboratoriais auxiliam da identificação.
Em alguns casos pode ser necessário realizar cirurgias para retirada de segmentos do intestino em razão de oclusão, sangramento ou perfuração e tratamento de lesões anais. Também pode ser recomendada a confecção de estomas (bolsas coletoras de fezes acopladas na pele do abdome).

Retocolite ulcerativa

A retocolite ulcerativa é uma inflamação na mucosa do intestino grosso que se caracteriza por diarreia crônica com sangue e anemia. A ausência de lesões no intestino delgado é um dos fatores que podem diferenciá-la da doença de Crohn. O diagnóstico é feito por colonoscopia com biópsia.
Dependendo do caso, o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. Também pode ser necessária a colocação de estomas.
Pacientes com DII devem manter uma dieta equilibrada, evitando alimentos gordurosos, como frituras, leite integral e queijo amarelo.

Câncer colorretal

Pacientes com DII possuem maior risco de câncer colorretal quando comparados à população em geral. A colonoscopia é o melhor método para diagnosticar e tratar lesões potencialmente cancerosas relacionadas às DII. Sendo assim, a partir de oito a dez anos de diagnóstico do problema no intestino grosso, recomenda-se a realização periódica do exame.
Fonte: Portal Coloproctologia

Visite aqui a página no Facebook e o Instagram Farmale!
Não esqueça de curtir a página para saber de todas as atualizações do blog!
Compartilhe essa informação com alguém que possa estar precisando dela!
O Farmale é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.
Tradução »

Doe sua história

Cadastre-se

E fique por dentro de nossas novidades!

[sibwp_form id=2]

Nós siga nas redes sociais e curta a página.

Área do usuário

Não possui uma conta?
Clique em registrar para se cadastrar.