Uso de antibióticos pode interferir na ação dos anticoncepcionais
Entre esses fatores está o uso de antibióticos, que podem cortar o efeito do medicamento no organismo por estimular a eliminação acelerada de hormônios, além de destruir as bactérias intestinais, que são responsáveis pela ativação do estrogênio.
Mesmo com o tratamento correto, consumo de determinadas ervas em infusão e fatores externos comprometem a eficácia das pílulas
Há também algumas ervas, principalmente em forma de infusão, que podem colocar o efeito do anticoncepcional em risco, como, por exemplo, a de São João, que é usada para tratamento da depressão, cujo efeito acelera as atividades das enzimas do fígado, o que pode alterar as concentrações de alguns medicamentos no sangue. Entre os compostos afetados por essas enzimas está o principal componente da maioria das pílulas anticoncepcionais, o estradiol.
Os pesquisadores ainda contam que algumas condições físicas da mulher podem aumentar também as chances de engravidar. Doenças que despertam o vômito ou a diarreia, como doença de Crohn, reduzem a eficácia do anticoncepcional, isso ocorre porque o medicamento é expelido antes mesmo de começar a funcionar.
O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade e trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana.
Ouça na íntegra o boletim:
Fonte: Jornal USP
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