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A doença de Crohn não é mais forte do que a minha alegria de viver

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Desde sempre tive episódios isolados de vômitos e dor aguda na barriga

Ia para o hospital,  tratava com remédio pra dor, soro,  antibiótico e voltava pra casa. Em 1999 tive uma fístula, operei e vida que segue. Mas as crises começaram a ficar constantes, e os diagnósticos eram os mais diversos: infecção urinária, infecção alimentar, pancreatite, virose etc
Em 2001, depois de uma crise e 8 dias de internação um dos médicos disse que era vesícula. Pronto, era só operar e teria fim minha peregrinação pelas emergências  dos hospitais. Internei-me, operei e quase morri. Isso mesmo, tipo choque anafilático, precisei ser ressuscitada e entubada. Para minha surpresa 15 dias depois tive os mesmos sintomas, dor aguda na barriga e vômitos. Voltei e disse “doutor, esqueceram de tirar a vesícula?”  E vieram outros médicos,  até que numa tomografia apareceu escrito “suspeita de Crohn”. Corri pra internet e achei um Gastro aqui em Brasília que conhecia a doença. Já sai do consultório com o diagnóstico fechado. Tinha Crohn há anos, várias estenoses e estava com  o intestino delgado bem inflamado. Comecei com Entocort, Mesalazina e voltei a ter uma vida quase normal.

Saber o que temos nos ajuda a entender, buscar tratamento e sofrer menos. Hoje uso azatioprina e infliximabe e continuo bem, na medida do possível

Operei o intestino em 2016, tirei um pedaço que estava obstruído e esse ano foi catarata, por conta do uso de corticoides. Tenho dores no corpo por conta de artrite decorrente do Crohn, mas nesses 18 anos de doença ativa aprendi que nem tudo são flores, sim a doença é terrível… mas eu que decido se meus dias serão tristes ou alegres, se minha vida será cinza ou colorida, e não aceitei um rótulo de coitadinha. Passei a ajudar outros na busca de diagnóstico e remédios, ou até mesmo com palavras de motivação,  tentando mostrar que a doença de Crohn não é mais forte do que a minha alegria de viver. Simples assim. Essa sou eu!

Meu nome é Sheila, moro em Brasília, tenho 49 anos e sou Bancária.

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