Recomendações alimentares devem ser individualizadas
A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa pertencem a um grupo de condições conhecidas como doenças inflamatórias intestinais (DII).
Esses distúrbios causam inflamação crônica no Trato Gastrintestinal (TGI), na porção do intestino onde ocorre a digestão e a absorção de nutrientes. A inflamação é a resposta do organismo a um dano no tecido. Normalmente, a inflamação ajuda a proteger o organismo de germes nocivos, células danificadas ou irritantes, mas na DII o sistema imunológico reage de forma inadequada, levando à inflamação, que prejudica o funcionamento correto dos órgãos afetados. A inflamação contínua provoca sintomas, como dor abdominal e cólica, diarreia, sangramento retal, perda de peso e fadiga.
Não há dieta única
Nem plano de alimentação para todos os indivíduos com DII, por isso as recomendações alimentares devem ser individualizadas.
No entanto, existem alguns princípios e diretrizes básicos para ajudar você a decidir como e o que comer, especialmente durante as crises. As pessoas com DII devem manter uma dieta diversificada e rica em nutrientes.
Ao ter sintomas, estas orientações podem ajudar:
- Comer pequenas porções nas refeições
- Fazer refeições mais frequentes
- Comer em ambiente tranquilo
- Evitar alimentos desencadeantes
- Limitar alimentos com fibras insolúveis (isto é, sementes, grãos, vegetais de folhas verdes, frutas laxativas e farelo de trigo)
- Reduzir a quantidade de alimentos gordurosos ou fritos
É importante lembrar que todos os pacientes com DII têm diferentes intolerâncias alimentares. Um pode ser sensível a alimentos picantes, enquanto outro pode ter sensibilidade à pipoca.
Fonte: ABCD