Blog Oficial Alemdii

Consulta virtual

Compartilhe essa publicação

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Após Amil anunciar consulta virtual, associação médica faz denúncia à ANS

A Associação Médica Brasileira (AMB) informou nesta quinta-feira, dia 11/7, ter feito uma denúncia à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o que chamou de “utilização temerária e sem o devido amparo legal” de aplicativos de comunicação para a realização de consultas a distância. A medida ocorre após a Amil, maior operadora de planos de saúde do País, ter começado a oferecer a consulta médica virtual.

Em nota à imprensa, a associação se disse preocupada com a saúde dos pacientes e com a segurança jurídica dos médicos brasileiros. “Isso abre perigosas possibilidades de burlas à Lei do Ato Médico, que tem por principal objetivo zelar e garantir um atendimento eficiente e digno ao cidadão brasileiro”, declarou.

Para a entidade, a incorporação de novas tecnologias é “um caminho sem volta e que pode ser muito positivo, desde que disciplinado por diretrizes responsáveis com foco no fortalecimento da relação médico/paciente e para auxiliar a vencer os desafios atuais da medicina”.

A norma que regula hoje a telemedicina no País é a resolução 1.643, de 2002, que não é clara quanto às regras para um eventual atendimento médico virtual. Nova resolução sobre o assunto chegou a ser publicada pelo Conselho Federal de Medicina em fevereiro, mas foi revogada após críticas dos regionais. De acordo com o CFM, o órgão receberá até dia 31 deste mês “sugestões para subsidiar novo texto”.

A AMB se disse “totalmente contrária” à utilização de ineficientes mecanismos artificiais, principalmente nas fases iniciais de diagnóstico. “Isso não é telemedicina. Isso não representa melhorias reais na qualidade da medicina. E, pior, coloca os pacientes em situação de vulnerabilidade, pois sacrifica o exame clínico presencial, parte fundamental de uma consulta médica.”

Para a entidade, consultas a distância pode enganar o paciente, “induzindo-os a acreditar que se trata de um benefício, quando, na verdade, trata-se de um movimento de redução de custos das operadoras com atendimento presencial, escamoteando todos os riscos envolvidos”.

A associação pede que a ANS tome providências imediatas contra o que chama de irregularidades e pede que tais práticas sejam coibidas, à luz da regulação vigente.

Plano inicial deve permitir consulta virtual a 180 mil clientes

A Amil havia informado que o atendimento por teleconferência estará disponível 24 horas, todos os dias da semana, e terá como foco pacientes com queixas comuns, como gripe, tosse, dor de garganta, dor de barriga, diarreia, náusea, cólica menstrual, alergia, dor de cabeça e costas e ardor nos olhos.

Nos casos em que o médico julgar que a queixa possa ser solucionada remotamente, ele passará orientações e poderá até prescrever remédios. “Existe uma mecânica já padronizada de prescrição de medicamentos através de certificação digital”, explicou ao jornal O Estado Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil, que controla a Amil.

Inicialmente, o serviço de teleconsulta estará disponível apenas para os 180 mil beneficiários do plano premium, o Amil One, mas a expectativa da empresa é expandir o atendimento no futuro. Contando todos os tipos de plano, a operadora soma mais de 3,5 milhões de clientes.

Fonte: Hoje em Dia

Tradução »

Doe sua história

Cadastre-se

E fique por dentro de nossas novidades!

[sibwp_form id=2]

Nós siga nas redes sociais e curta a página.

Área do usuário

Não possui uma conta?
Clique em registrar para se cadastrar.