O preconceito tem se intensificado nos últimos anos
Estamos passando por um momento de intensificação das diversas formas de preconceito. O preconceito não é algo recente. Contudo, tem se intensificado nos últimos anos e se refletido continuamente nos mais diversos âmbitos sociais. Tal situação fez com que ele adquirisse outras denominações, como bullying. Mas, independentemente de sua denominação, esse mal leva as pessoas a julgarem outras com base em diversos fatores, tais como: sociais, econômicos, linguísticos, etários, de orientação sexual, de aparência física, de cor, etc. (1)
Vamos ao nosso terceiro texto sobre o bullying?
Para quem perdeu os anteriores é só clicar nos títulos abaixo:
Um menino considerado um milagre pela família, já que desde o seu nascimento havia passado por 26 cirurgias
Um pequeno guerreiro que venceu essa luta junto com os médicos, que realizando uma cirurgia para a confecção de um estoma, no caso, uma colostomia, lhe proporcionou qualidade de vida. Assim deveria ser vista essa história, certo? Uma história inspiradora, mas não foi bem assim que terminou graças ao preconceito.
Esse texto aqui tem também meu sentimento e a minha opinião sobre a capacidade do ser humano ser cruel. Tenho uma filha de 7 anos e imagino a dor da mãe desse menino que estava vivenciando o sofrimento do filho.
Acredito muito que crianças não nascem preconceituosas e em algum lugar elas aprendem isso.
Educar um filho não é fácil, mas precisamos fazer o nosso melhor, estar atentos ao comportamento deles, participar da educação na escola. Os pais precisam estar verdadeiramente presentes na criação e educação dos filhos e a escola tem um papel fundamental em detectar e trabalhar casos como esse, pois em geral, é o local onde mais acontece o bullying.
Compartilho com vocês trechos de um texto para fazer um alerta sobre o bullying
O bullying “é um conjunto de fatores, o assédio e as agressões constantes se somam à autoestima rebaixada e ao desespero de não conseguir sair daquela situação”, explica Leila Salomão Tardivo, professora do Departamento de Psicologia Clínica da USP (Universidade de São Paulo).
Embora o suicídio seja a face mais sombria e rara do bullying, há uma lista extensa de outras consequências dele para a saúde mental da criança e do adolescente, da automutilação à depressão, que repercutem pelo resto da vida.
9 passos para proteger jovens do bullying
1. Atenção aos sinais
Crianças e adolescentes são seres que costumam viver em grupo. Então se o jovem não quer mais ir para a escola, não tem amigos ou não recebe convites para eventos sociais como festas de aniversário, ligue o sinal de alerta. Monitore o uso da internet, comportamentos depressivos e sinais físicos de agressão. Queda súbita no desempenho escolar é outro sinal do problema.
2. Aumente a comunicação
Pergunte sobre a rotina, como foi a escola, a hora do recreio, com quem o filho sentou e por aí vai. Mas se certifique de demonstrar interesse genuíno, abrindo caminho para que ele fale sem sentir que está tendo sua privacidade invadida.
Na internet, o bullying ganha uma dimensão ainda maior. Converse desde cedo sobre comportamento online, especialmente o respeito à imagem alheia. Os ensine a proteger a própria privacidade e a criarem senhas seguras. Se usar algum software de monitoramento ou checar o celular do jovem, seja sincero sobre o assunto.
Ao primeiro relato de bullying, não minimize. Pergunte se a criança contou o ocorrido ao professor ou à diretoria da escola e vá até a instituição caso isso já tenha sido feito e a situação perdure. Pedir para a criança ignorar ou revidar não ajuda, até mesmo porque, geralmente, a vítima não conseguirá fazer isso.
Para que ele ocorra, é necessário haver agressões constantes entre um grupo de iguais, onde os papéis não se alternam: um grupo sempre é o agressor, há uma ou mais vítimas, que não revidam, e testemunhas que podem tanto sentir prazer em observar a violência quanto ter medo de serem os próximos da fila.
Embora a maior carga emocional seja a da vítima, quem presencia o bullying pode sofrer pelo medo de que o mesmo ocorra com ele. Assim, as testemunhas acabam muitas vezes não contando o que viram. Cenário ruim para todos. Por isso. a escola e os pais devem garantir um ambiente seguro para relatos de agressões.
Explique aos filhos que ele existe, mostre filmes, séries e livros sobre e discuta em família. Conversar sobre o assunto é uma das melhores armas tanto para prevenir a formação de um futuro agressor quanto para ensinar a uma criança que sofre com a perseguição de que aquilo não é nada normal.
Afinal de contas, é neste ambiente que boa parte do bullying começa. Os profissionais devem estar preparados para lidar com esses casos se eles ocorrerem, mas o ideal mesmo é que haja um trabalho preventivo, que envolva rodas de conversa e atividades didáticas sobre o tema.
Boa parte deles tem o exemplo em casa, seja porque membros da família não respeitam diferenças ou porque brigam entre si e com a própria criança. Portanto, de nada adiantará apenas brigar mais com o perpetrador da violência. Se o ato já ocorreu, repense o comportamento do lar e mostre para o filho as possíveis consequências futuras de sua atitude. Como, por exemplo, a possibilidade de ser expulso da escola. E procure ajuda profissional se necessário, o que vale para cada um dos personagens nessa triste narrativa: vítima, agressor e testemunhas.
Continuem acompanhando o Farmale!
Até domingo uma série de textos sobre bullying, além das informações que sempre trago aqui sobre as doenças inflamatórias intestinais. Gostaria de contribuir com a conscientização sobre o bullying? Compartilhe os textos dessa série! Envie um depoimento: www.farmale.com.br/conte-sua-historia/
Fonte:
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