O cardiologista, professor e supervisor técnico do curso de pós-graduação em Psicossomática da FCMSCSP Artur Zular, no programa Bem Estar, afirmou que quem não perdoa fica com uma ferida aberta, liberando o tempo todo hormônios do estresse que podem fazer mal para o coração. A raiva também pode matar aos poucos, como lembrou o psiquiatra e consultor do Bem Estar, Daniel Barros. A dica é deixar a raiva ir embora!
De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, existem dois tipos de perdão, o racional e emocional. Estudos que mostram que quando a gente perdoa racionalmente – não vou mais pensar nisso, talvez eu estivesse errado – diminui um pouco a carda negativa, mas é o perdão emocional – abrir mão das sensações negativas – que traz o benefício real para o corpo. É melhor para a diminuição do estresse, cortisol, e com isso melhora a saúde do coração.
De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, existem dois tipos de perdão, o racional e emocional. Estudos que mostram que quando a gente perdoa racionalmente – não vou mais pensar nisso, talvez eu estivesse errado – diminui um pouco a carda negativa, mas é o perdão emocional – abrir mão das sensações negativas – que traz o benefício real para o corpo. É melhor para a diminuição do estresse, cortisol, e com isso melhora a saúde do coração.
Para o cardiologista Artur Zular, a capacidade de perdoar é muito requintada, e por isso precisa ser treinada, repetida como um mantra. Não perdoar pode deixar o sistema de alerta sempre ligado. A constante liberação de hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol, no nosso corpo faz mal, atrapalha o sono, aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca e a glicemia.
Quem perdoa também experimenta maior relaxamento, mais bem-estar e sensação de controle. O perdão aumenta oxitocina, hormônio do relacionamento. Melhora a imunidade e a sensação de bem-estar, aumenta a liberação de serotonina e dopamina, neurotransmissores que melhoram o humor.
Fazer as pazes te ajuda a perdoar a si próprio
Quando quem fez algo errado foi você, ser absolvido pela pessoa que você magoou ajuda substancialmente no processo de autoperdão, descobriram pesquisadores da Universidade Baylor. Em um estudo publicado no Journal of Positive Psychology, eles descobriram que quem pede perdão por um agravo tem maiores chances de perdoar a si mesmo. “Uma barreira que as pessoas enfrentam para perdoarem a si próprias é que elas pensam que merecem se sentir mal. Nosso estudo descobriu que fazer as pazes nos dá permissão para deixar as coisas passarem”, disse em um comunicado Thomas Carpenter, um dos autores do artigo.
Amigos, viram quantos benefícios para quem pratica o perdão? Tudo bem que não é algo fácil, que do dia para a noite sairemos por aí perdoando todo mundo, mas vale a pena uma pausa para refletir sobre o assunto.
Fontes:
Bem Estar
Revista Galileu
Bem Estar
Revista Galileu