A startup francesa Lifeina, que pretende ser líder mundial no transporte e armazenamento de medicação, venceu o concurso para estas empresas em fase inicial na conferência de tecnologia Web Summit, em Lisboa, foi hoje divulgado.
O anúncio foi feito pela presidente do júri do ‘pitch’ (breve apresentação de uma empresa de três a cinco minutos), Daniela Gerd tom Markotten, no palco central do evento, na Altice Arena.
Além de Daniela Gerd tom Markotten, compunham o júri os empresários Tom Hulme e Lydia Jett, sendo que este veredicto contou 75% para a decisão final.
Acompanhada em palco pelo fundador do evento, Paddy Cosgrave, Daniela Gerd tom Markotten disse que a decisão do júri segue “completamente em linha” com a dos participantes do evento (que pesou 25%), manifestada através de uma sondagem na aplicação móvel da Web Summit. “Este ano tivemos um quarto membro no júri, vocês”, afirmou Paddy Cosgrave, dirigindo-se à audiência.
Na votação, 52% dos mais de 2.000 participantes escolheram a Lifeina como favorita, em detrimento das ‘startups’ Jauntin, que aposta em seguros à distância, e Watr, que visa a monitorização da qualidade da água da torneira.
Por seu lado, a Lifeina criou um frigorífico portátil para o transporte de medicamentos a temperaturas que variam entre os dois e oito graus centígrados. O patrocinador do ‘pitch’ é a Mercedes Benz, que garante a esta ‘startup’ vencedora um prémio de 50 mil euros e o acesso ao programa de incubação promovido pelo fabricante alemão de automóveis.
Por seu lado, a Lifeina criou um frigorífico portátil para o transporte de medicamentos a temperaturas que variam entre os dois e oito graus centígrados. O patrocinador do ‘pitch’ é a Mercedes Benz, que garante a esta ‘startup’ vencedora um prémio de 50 mil euros e o acesso ao programa de incubação promovido pelo fabricante alemão de automóveis.
Quando subiu ao palco para receber o prémio, o fundador e presidente executivo da Lifeina, Uwe Diegel, disse “sonhar com um mundo em que Donald Trump não era Presidente dos Estados Unidos e no qual há paz”.
A analogia serviu para Uwe Diegel afirmar que “ter um sonho é fácil, toda a gente tem, [mas] concretizá-lo não é o mesmo”.
“E eu não conseguia cumprir o meu sem a minha equipe”, adiantou. A Web Summit, que decorreu desde segunda-feira no Altice Arena (antigo Meo Arena) e na Feira Internacional de Lisboa (FIL), termina hoje.
Segundo a organização da Web Summit, nesta segunda edição do evento em Portugal, participam 59.115 pessoas de 170 países, entre os quais mais de 1.200 oradores, 1.400 investidores e 2.500 jornalistas. A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois de permanência na capital portuguesa.
Fonte: Banco da Saúde