Dra Maria de Lourdes de Abreu Ferrari, coordenadora do Ambulatório de Intestino do Instituto Alfa de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da UFMG, responde em entrevista para a ABCD em Foco:
O tratamento pode ser definido pela gravidade da MEI, independentemente do aparelho digestivo?
Sim, em muitas ocasiões a presença e/ou gravidade da MEI é responsável por direcionar o tratamento, independentemente do acometimento e da gravidade da DII. Um exemplo importante é a indicação do transplante hepático para pacientes com colangite esclerosante primária, que é a manifestação hepatobiliar mais comum.
Em geral, essas manifestações estão relacionadas ao agravamento da doença de base?
Não existe relação entre as MEI e o agravamento da doença inflamatória intestinal. No entanto, podemos dizer que a presença de MEI é sinal de que o paciente tem uma forma mais grave de DII.
Fonte: ABCD em Foco, Edição 69