No dia 17 desse mês eu escrevi sobre o assunto voluntariado, que seria uma maneira de nós ajudarmos ao próximo e a nós também, o link é esse aqui: www.farmale.com.br/2016/08/faz-bem-ser-voluntario.html.
Uma das formas de transformar o mundo é fazer alguma coisa pelo bem das outras pessoas. Você pode fazer isto sendo por exemplo um voluntário. Se você gosta de ser solidário e ajudar aos outros, quer fazer a diferença e transformar o mundo, você está pronto para ser um voluntário. A maior verdade é que ao ajudar ao próximo, você também será ajudado, pois fazer o bem faz bem, e acredite, muda o mundo.
Escolhi parte de um texto muito informativo sobre o Dia do Voluntário no Brasil e compartilho aqui com você, o link para ler o texto todo é esse aqui: http://pre.univesp.br/trabalho-voluntario-no-brasil#.V8OGgpgrLIU
“Atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade (…). O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim”. Assim é definido o trabalho voluntário, pela Lei nº 9.608, de 1998, que o regulamenta. No Brasil, o trabalho voluntário, além de ser uma atividade estipulada em lei tem também uma data para sua nomemoração, 28 de agosto, o Dia Nacional do Voluntariado, definida pela Lei nº 7.352, de 1985.
Apesar disso, a participação da população brasileira em ações de voluntariado ainda é pequena, se comparada com outros países. Uma pesquisa do Instituto Datafolha, realizada em dezembro de 2014, encomendada pela Fundação Itaú Social, mostrou que somente 28% das pessoas já participaram de algum tipo de trabalho voluntário e que 11% continuam atuando neste tipo de iniciativa. “O percentual brasileiro está abaixo da média mundial que é de 37%. China e Canadá, por exemplo, possuem, respectivamente, 55% e 50% da população envolvida em atividades voluntárias”, conta Lourdes Karoline Almeida Silva, pesquisadora em Políticas Públicas e professora da Universidade Estadual do Piauí (UFPI).
O voluntariado no Brasil, segundo Priscila Erminia Riscado, pesquisadora em Ciência Política e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), ainda está muito ligado à ideia de caridade e, por isso, muito atrelado a grupos religiosos. Entretanto, é um movimento que já mostra um crescimento perceptível. “O envolvimento das pessoas ainda é bem pequeno, se comparado a outros países do mundo. Não acho que a prática seja propriamente desvalorizada por aqui, mas não há uma ‘cultura’ do voluntariado, o que dificulta a proliferação”, pondera.
Responsabilidade social:
A adoção de uma postura socialmente responsável é uma prática cada vez mais disseminada entre as empresas no Brasil, embora não ocorra de forma espontânea, mesmo porque, atualmente, muitas empresas de grande porte exigem que seus fornecedores sejam socialmente responsáveis. “Não acho que faltem incentivos para as empresas. O que elas precisam entender é que a adoção de uma postura socialmente responsável não é um custo – que precise de estímulos como isenção de impostos por parte do governo, por exemplo –, mas sim um caminho que lhes garante benefícios de forma geral”, encerra Riscado.